Por Rodrigo Da Silva
Sérgio Coelho, presidente do Atlético-MG, entrou na discussão envolvendo a Liga Forte Futebol (LFF) e a Libra. Segundo o mandatário do clube mineiro, as cotas de TV, a falta de critério, a Lei do Mandante e a transmissão pay-per-view são pontos divergentes que dificultam o entendimento entre as agremiações sobre o futuro do esporte no Brasil. O dirigente criticou o Flamengo e o Corinthians, agremiações com as maiores torcidas, e destacou que não haverá acordo até que essas questões sejam resolvidas.
Coelho afirmou que o Atlético-MG tem buscado a união dos dois blocos, assim como outras equipes, mas existem pontos difíceis de serem acertados, como a cláusula de garantia ao Flamengo e ao Corinthians. O presidente da LFF discorda dessa cláusula e acredita que outros clubes da Libra também deveriam seguir esse raciocínio. Ele mencionou que a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, também está em discordância com essa cláusula.
Outro ponto de polêmica e afastamento entre os blocos está presente na proposta da Libra. Coelho revelou que Flamengo e Corinthians manteriam o mesmo valor recebido no contrato atual de TV, de 2025 a 2029, caso a distribuição das cotas da receita de transmissão de jogos da nova liga ficasse abaixo do que eles recebem. Essa situação é chamada de "estabilidade" ou "garantia".
O presidente do Atlético-MG enfatizou que só haverá uma liga no futebol brasileiro se os 40 clubes se unirem. Ele defende que a liga do futebol brasileiro deve ser formada pelos 20 clubes da Série A e os 20 clubes da Série B, com capacidade de organizar os Campeonatos Brasileiros das duas divisões e vender as propriedades em conjunto. Caso contrário, as associações (LFF e Libra) não conseguirão organizar seus campeonatos e cada associação venderá seus direitos em blocos separados.
Sérgio Coelho também mencionou a posição de Leila Pereira, presidente do Palmeiras, que está na Libra, e destacou que ela também está em discordância com a cláusula de estabilidade. O dirigente do Atlético-Bacredita que o documento deve estabelecer valores mínimos dos direitos de TV para Flamengo e Corinthians, as duas equipes com as maiores torcidas do Brasil, para que não sejam malvistos pelos membros da Liga Forte Futebol.
Em resumo, Sérgio Coelho expressou suas divergências em relação às cotas de TV, critérios, Lei do Mandante e transmissão pay-per-view, e criticou o Flamengo e o Corinthians. Ele ressaltou a importância da união dos clubes e defendeu que a liga do futebol brasileiro seja formada pelos 40 clubes, com capacidade de organizar os campeonatos e vender os direitos de forma conjunta.
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