O jogador que custa uma fortuna mas quer voltar ao Flamengo com pressão midiática

Em certas circunstâncias é difícil entender a cabeça de um jogador de futebol. Michael foi vendido por 8,5 milhões de euros em janeiro e agora em julho, ou seja, apenas seis meses depois pede para voltar ao futebol do Brasil como se essa fosse uma operação fácil de ser realizada. Por mérito do seu trabalho, o time do Al Hilal não irá facilitar a venda de um dos seus principais jogadores.

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A declaração dada a um programa de televisão joga sobre a diretoria do Flamengo uma pressão externa como se fosse obrigação do clube levantar o dinheiro que for necessário para recomprar Michael. Essa política acaba atrapalhando os planos de qualquer instituição do mundo.

Para ir e voltar depois de seis meses, não era mais fácil Michael não ter ido? O jogador não sabia da diferença cultural que existe entre o Brasil e a Arábia Saudita? Não havia ninguém no entorno do atacante para informar sobre a dificuldade de morar fora do país? Por que apenas seis meses depois uma vontade repentina de voltar?

Essas perguntas devem ser feitas pelo Flamengo antes de qualquer movimentação que possa existir em torno da contratação de Michael. Assumir um risco em um investimento tão alto agora não deveria ser prioridade ainda mais quando o desejo vem do outro lado.

Clube não pode ser refém de jogadores caros

As contratações do Flamengo tem sido pautadas pelos jogadores e não o contrário. Ao mesmo tempo que isso reforce a grandeza da instituição é um perigo saber que declarações dadas por atletas soem como algo oficial vindo do clube. Caso não tenha dinheiro agora para contratar Michael ou qualquer outro, paciência e vida que segue para ambos.

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